Comumente as oportunidades de negócios surgem da novidade tecnológica ou de alguma nova solução da modernidade, mas nem sempre isso é verdade. Passado o primeiro semestre de 2021, dois modelos de negócios praticamente opostos de destacam pelo alto crescimento no ano.
Os brechós, ou mais tecnicamente o comércio varejistas de artigos usados, têm se destacado pela retomada das atividades no ano. São 185 novas empresas neste ano e mais de 630 empregos gerados, a maioria deles no estado de São Paulo.
Sem muitas tecnologias e com um modelo já conhecido, os brechós vão ao encontro do consumismo e buscam dar um novo sentido às aquisições de roupas, optando por um modelo sustentável e de consumo consciente.
Em 2020, a atividade também se manteve positiva quanto à geração de oportunidades de empregos, mas conseguiu somar apenas 314 novas vagas, principalmente em função das quedas ao longo do segundo trimestre de 2020.
Já em 2021, em apenas um mês esta atividade conseguiu o feito de gerar 216 vagas de trabalho e ao longo do ano vem somando cada vez mais para a economia brasileira, especialmente para os pequenos negócios.
Esta tendência não se trata basicamente de alcançar um preço mais competitivo que a venda de produtos novos, mas entra em um movimento de maior racionalidade no consumo. Afinal, ninguém precisa de um guarda-roupas cheio de peças que são usadas uma vez ao ano.
Em uma outra realidade, com mais inserção tecnológica e em um momento de mais relevância dos vídeos nas redes sociais, a atividade de produção de vídeo (sem contar cinema e televisão) é grande destaque no crescimento do ano.
Até julho, são 607 novas empresas e 400 empregos a mais na economia. Este número já supera o montante total do ano de 2020, quando surgiram cerca de 500 empresas e apresenta uma tendência de crescimento cada vez mais consolidada.
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