O número de fechamento de empresas aumentou 35% em 2021. A soma de baixas de janeiro a novembro deste ano totaliza o encerramento de 1,3 milhão de CNPJs, sendo 1,2 milhão de microempresas.
Após normalizar o número de baixa de empresas após os primeiros impactos da pandemia, houve novo movimento de aumento dos encerramentos, com cerca de 150 mil empresas fechadas apenas no mês de agosto de 2021.
Além do quantitativo mais elevado que o ano anterior, o desempenho deste ano também representa uma piora no ritmo de crescimento do empreendedorismo. Isto porque a taxa de empresas abertas para cada fechamento também diminuiu.
Ao longo de 2020, houve registro de 3,2 novas empresas para cada fechamento, já em 2021 a taxa foi de 2,9 novas empresas para cada baixa. Esta mudança no ritmo de crescimento do empreendedorismo no Brasil mostra que a renovação de empresas durante a pandemia, especialmente em função da digitalização, passou a perder força.
Apesar da queda geral, o olhar regional traz algumas diferenças consideráveis. Os estados do Sul, especialmente Rio Grande do Sul e Paraná possuem taxas de aberturas de empresas baixas. Isto também ocorre com Minas Gerais, Distrito Federal e São Paulo e estes valores indicam um mercado mais concorrido e com menos espaço para o empreendedorismo.
Por outro lado, os estados do Norte possuem uma aceleração muito maior que os demais estados, ultrapassando a marcar de 4 novas empresas para cada fechamento de abertura de empresas.
Apesar da competitividade aparentar ser um item relevante na diferença dos estados, o Rio de Janeiro destaca-se como uma das Unidades Federativas que apresenta elevado ganho no número de empresas bem elevado ao mesmo tempo em que possui um alto desenvolvimento econômico.
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